quinta-feira, 14 de julho de 2011

Trânsito e política.

Pode ser maluquice minha (e provavelmente é!), mas andei refletindo sobre como o comportamento dos motoristas no trânsito do Rio de Janeiro, provavelmente em outras regiões possa acontecer algo parecido, tem aspectos parecidos com os posicionamentos políticos, tentem acompanhar meu raciocínio.

Em uma análise simples onde a esquerda é vista como progressista e a direita como conservadora, já percebemos a primeira analogia com o trânsito. Nas ruas, a esquerda também é a pista “progressista” já que é por ela que os carros “progridem” através do aumento de velocidade. Se você quiser andar rápido, tem que ir pra esquerda, enquanto na direita estão os carros mais lentos, que obviamente é uma postura mais conservadora de direção.

Porém, o Brasil é conhecido politicamente por ser um lugar onde ninguém se considera conservador. Mesmo quem é! Temos vários exemplos, principalmente na Classe Média, que é um segmento que se julga progressista, mas são conservadores... mas voltemos ao trânsito. Já que ninguém se considera conservador, ninguém anda na pista da direita. Todos se acham velozes e furiosos, todos se consideram rapidinhos, progressistas, mesmo os que não são. O que começa a acontecer então? A esquerda fica cheia de gente que não é progressista (PT?!). Gente que não quer andar, gente que vê como progresso o ideal conservador, a ordem, os limites de velocidade, essas coisas.

É o que tem acontecido na nossa política em uma análise superficial. A esquerda partidária realmente se resume aos pouco carismáticos PSOL, PSTU, PCO e PCB; porque as outras siglas se perderam na burocracia do democracismo em que vivemos. Precisamos colocar as pessoas de direita na direita!

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