quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Agora é que são elas!!!


Bem... acabada a eleição, voltamos a normalidade. A tensão passou e a Dona Rotina continua nos noticiários e no cotidiano. Mas qual tem sido a rotina nos noticiários? DISTORÇÃO! Os veículos de comunicação costumam jogar muito baixo e a nossa líder, agora, precisa estar atenta ao terreno minado que vai haver em todo lugar.


De fato, existe um super controle na produção de notícias. Um controle que não existe no mundo igual. O Brasil é vanguarda em canalhice jornalística, haja visto o monopólio exercido pelo Grupo Maio (ou outro mês qualquer, abril, março, junho...) ou pela Rede Mundo (ou Globo? Nessas horas me dá um branco...).


A digníssima Dilma Roussef tem tudo pra fazer um vôo com céu de brigadeiro: as câmaras legislativas ao seu lado e muitos governadores apoiando-a, porém, encontra um início de radicalidade dentro da sociedade, que esses grupos de comunicação tendem a exacerbar. ELES ESTÃO DE UM LADO e não é o lado de uma maioria. Novamente haja visto o nível da propaganda política pelos e-mails que recebemos diariamente, acusando a Dilma de TERRORISTA e SATANISTA. Ora... quando tomamos o golpe em 1964, a acusação era de que o João Goulart era (além de mulherengo) um agente comunista que queria subverter os valores democráticos brasileiros.


Dilma: abre o olho!




2 comentários:

Fábio Souza disse...

Meu querido professor, o mal nunca dorme!!! Beijos. Fábio Souza.

Mauro disse...

Eu sempre acreditei no ideal de uma imprensa imparcial, comprometida com a simples e pura veiculação da notícia.
De uns anos pra cá (conforme vamos envelhecendo e ficando mais atentos) passei a perceber como os interesses institucionais conformam a indústria e manipulam a informação. No caso específico dessas eleições ficou tão claro o posicionamento de tantos veículos de informação. Mas foi muito mais saboroso ver a Dilma dar sua "primeira entrevista como presidente eleita" à Record, deixando a Vênus Platinada com uma úncia opção: ser a segunda colocada nesse ranking e mudar o tom do seu discurso na hora H. Agora só nos resta é torcer para que o PT tenha uma gestão mais madura, mais consciente e que uma política de continuidade seja a tônica desse governo.