domingo, 13 de abril de 2014

A lenta marcha da multidão solitária

Todo dia uma multidão toma as ruas
sublimando a alegria
incapaz de fantasia às 6 horas da manhã.

Essa multidão solitária
em silêncio se apresenta, superlotando os coletivos,
num estado semi-vivo,
de não clareza nos seus atos.

Pois se houvesse clareza... os patrões estariam fudidos,
e o mundo seria melhor.
Viveríamos com mais qualidade
e sem precisar de caridade.

Seríamos autônomos e autossuficientes,
Buscaríamos a ciência
construindo a consciência.
Despidos de preconceitos,
arrumaríamos sempre um jeito
de viver em harmonia e como um todo,
sossegados.

Construiríamos o Reino de Deus que Jesus tanto pregou.
Teria gozo, álcool e liberdade,
em níveis que a humanidade nunca alcançou.
Teria piração a valer,
pra quem quisesse pirar.
Teríamos o que comer
e não mais o que queixar.

Não haveria pastores, não haveria ovelhas.
Teríamos direitos iguais,
e os deveres iguais também.

Mas a multidão solitária, está inebriada.
Desconhece seu poder,
e por isso não faz valer
a sua força de mudar.

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